Visando conscientizar a população sobre a fibromialgia, conforme a lei municipal nº. 1.487/2023 que instituiu a celebração dessa data em 12 de maio, hoje tivemos um evento organizado pela equipe eMulti da Atenção Básica de Saúde com a participação do grupo Mulheres de Fibra para abordar os desafios de quem vive com a fibromialgia.
Tivemos palestras e atividades realizadas pelo psicólogo Rodrigo, educador físico Renilson, fonoaudióloga Jamylle, psicóloga Valéria e depoimento de pessoas que sofrem com os problemas inerentes à fibromialgia.
Também estiveram presentes: Alberto, coordenador do eMulti e Marlon, secretário de Saúde.
A fibromialgia, caracterizada por dores musculares generalizadas e persistentes, é uma condição complexa que afeta cerca de 3% da população mundial, majoritariamente mulheres. Apesar de seus impactos significativos na qualidade de vida, a fibromialgia ainda é cercada por desconhecimento e preconceitos, dificultando o diagnóstico, tratamento e o convívio social dos pacientes.
Sintomas que Vão Além da Dor:
*A dor, principal sintoma, se manifesta de forma difusa por todo o corpo, podendo ser descrita como profunda, latejante ou em queimação;
*Cansaço extremo, mesmo após repouso adequado, é frequente, afetando a capacidade de realizar atividades diárias;
*Dificuldade para adormecer, sono não reparador e despertares frequentes são comuns, contribuindo para a fadiga e outros sintomas;
*Dificuldade de concentração, memória fraca e "neblina cerebral" podem prejudicar o trabalho, estudos e outras atividades;
*Maior sensibilidade a estímulos como toque, luz, sons e temperaturas, intensificando a dor;
*Depressão, ansiedade, alterações de humor, síndrome do intestino irritável, dores de cabeça e tontura também podem estar presentes.
*Devido à natureza subjetiva dos sintomas e à falta de marcadores biológicos específicos, a fibromialgia é frequentemente questionada e invalidada, gerando sentimentos de frustração, isolamento e desamparo nos pacientes.
*Lembre-se: A fibromialgia é uma condição real e debilitante.
Combater o preconceito é fundamental para que os pacientes recebam o tratamento adequado e tenham acesso a uma vida com mais qualidade.
Juntos, podemos construir uma sociedade mais compreensiva e acolhedora para todos!